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ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME

ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME
ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME "O caminho proibido" é a nova onda que atores bacabalenses estão vivenciando desde fevereiro. O elenco, formado em sua maioria por integrantes do grupo Faces da Arte, de onde surgiu a idéia, conta também com a participação de atores de outros grupos como Cia Curupira e Facetários. Dirigido por Rogê Francê, o filme traz em seu roteiro a trama de um relacionamento mal resolvido entre Kátia (Laiza Hawitt) e Fernando (Costa Filho), que, no trajeto de uma reconquista, vão se deparar com um "caminho proibido". Ali acontecerão cenas de ação, suspense e mistério e morte entre o casal e dois psicopatas interpretados por José Wilker (Cia Curupira) e Pablo Evangelista (Grupo Facetários). "Algumas cenas já foram gravadas. Mas há ainda muita coisa há ser feita, pois um filme, por simples que seja, requer longas horas de trabalho", diz o roteirista e diretor Rogê Francê. Segundo o elenco, os recursos de produção serão um segredo para o público, que certamente vai se encantar com o resultado. Costa Filho, que já protagonizou "A milagreira", filme ainda não concluído, dirigido por Sônia Maria e Joabe Ricardo, se mostra otimista com mais uma experiência na área cinematográfica. "É gratificante participar de mais um filme. Não é nem um Titanic ou trilogia de Harry Potter, mas nas pequenas ações também pode se deixar grandes lições", conclui o ator. Confira neste blog fotos e vídeos do "'making of" desta produção cinematográfico-bacabalense. NA FOTO alguns do elenco: Costa Filho e José Wilker (agachados), Laiza e Rogê (no meio abraçados)

terça-feira, 29 de março de 2011

CRÔNICA EM FOCO


                UM CASO (DE AMOR?)
                                                                         Edgar Moreno
Edgar abriu a caixa de e-mail. Um deles vinha do jornal e versava sobre uma leitora de Capinzal do Norte, admiradora dessas “Crônicas em foco”. Margarida aguardava ansiosa por uma crônica sobre o amor. “Amor?”disse consigo o cronista. “Como cronicar esse sentimento tão superior e puro? Não é das poéticas mazelas de que se importa a coluna?” Todavia, quis o cronista avaliar o pedido. Cogitou com seu editor não inspirar-se em temática como o amor, tão séria e rara como um bicho lindo em extinção. Resolveu, porém, contatar sua leitora. Qual! O descuido ou o destino tinha deletado o e-mail de Dayane. Ou seria da Michaellen? Ou do próprio Jakson, que ao cronista dera a notícia defronte à gráfica? Edgar quase nunca deleta e-mails. Mas então... Finalmente mensagem enviada. Pelas várias tentativas, o resultado automático: Delivery Status Notification (Failure) – Notificação de Status de Entrega (Falha). Coisas do mundo virtual! Deixou-se, pois, estar... Quem ama espera. O próprio tempo daria razão para uma crônica de amor. E deu.
Dias depois um episódio emociona a cidade. Um extraordinário caso de amor. Valentim Assunção, 40 anos, originário do mesmo Capinzal do Norte, procurou um canal de TV local numa busca pública por sua esposa separanda, que deixara sua pequena cidade para se ocultar supostamente nos antros da Trizidela. O povo logo maldou, o povo informou, se emocionou. O repórter incrementou. E foi ao som de “Não se vá” (Tu t’en vas) da dupla Jane e Herondy (explosão musical nos anos 70), que Valetim derramou-se em sentimentos e lágrimas a toda a população telespectiva, com palavras solícitas de amor por aquela que agora silenciava para a reconciliação. Já queria ao menos a amizade da amada e com ela criar os filhos. Não importava a casa, a moto, o dinheiro... Remedinha era o que importava. Prometeu recompensar quem informasse sobre o paradeiro de sua amada. Pagou carro volante, foi junto pelas ruas, levou flores, talvez, enfim, sensibilizou os românticos e cafajestes, os machões e carametades. Queria, de coração e a qualquer custo sua ex, aquela que o tinha abandonado com os filhos, então chorosos na TV. Agora sua vida quebrara o sentido, sequer trabalhar podia. Era um mero padecente do amor e do abandono de Remedinha. Somente ela, com quem vivera anos, seria o remédio vital e necessário para curar sua dor, para preencher a saudade filhos e a depressão de um deles. Queria-lhe ainda, pois nutria ainda vivos o amor e a amizade pela consorte.
Alcançada pela notícia Remedinha aparece e conta sua versão, depois de o ex-marido abordá-la com a Polícia a caminho de outro estado. Foi barrada, vistoriada, taxada de ladra e levada à oitiva no 1º DP. Nada queria mais com Valetim. E eis a grande verdade: além de “valentim”, ele a tinha traído. E outras verdades ele não tinha dito em suas duas idas à TV. O fato é que de vítima o apaixonado homem passou a acusado. Ela, liberada, rumou livre ao seu destino nos rumos de Tocantins. De resto, ficou o homem, ficaram os filhos e toda uma família esfarelada.
Seria isso romântico aos olhos de Margarida? Talvez não fosse esse amor que ela tanto sonhou ler. Também não o seria com o cronista e os redatores. Mas como já disse Nelson Rodrigues: “Toda nudez será castigada”. E esse é o castigo que o cronista transfere aos seus leitores: narrar “a vida como ela é”.

ELENCO TEATRAL

ELENCO TEATRAL
Homenagem ao amigo Malaka no DF

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Uma cena que ensina em "Viver é adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia

Uma cena que ensina em "Viver é  adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia