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ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME

ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME
ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME "O caminho proibido" é a nova onda que atores bacabalenses estão vivenciando desde fevereiro. O elenco, formado em sua maioria por integrantes do grupo Faces da Arte, de onde surgiu a idéia, conta também com a participação de atores de outros grupos como Cia Curupira e Facetários. Dirigido por Rogê Francê, o filme traz em seu roteiro a trama de um relacionamento mal resolvido entre Kátia (Laiza Hawitt) e Fernando (Costa Filho), que, no trajeto de uma reconquista, vão se deparar com um "caminho proibido". Ali acontecerão cenas de ação, suspense e mistério e morte entre o casal e dois psicopatas interpretados por José Wilker (Cia Curupira) e Pablo Evangelista (Grupo Facetários). "Algumas cenas já foram gravadas. Mas há ainda muita coisa há ser feita, pois um filme, por simples que seja, requer longas horas de trabalho", diz o roteirista e diretor Rogê Francê. Segundo o elenco, os recursos de produção serão um segredo para o público, que certamente vai se encantar com o resultado. Costa Filho, que já protagonizou "A milagreira", filme ainda não concluído, dirigido por Sônia Maria e Joabe Ricardo, se mostra otimista com mais uma experiência na área cinematográfica. "É gratificante participar de mais um filme. Não é nem um Titanic ou trilogia de Harry Potter, mas nas pequenas ações também pode se deixar grandes lições", conclui o ator. Confira neste blog fotos e vídeos do "'making of" desta produção cinematográfico-bacabalense. NA FOTO alguns do elenco: Costa Filho e José Wilker (agachados), Laiza e Rogê (no meio abraçados)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

CRÔNICA EM FOCO

Costa Filho, da Academia Bacabalense
 de Letras,  cronista de O Mearim 

Cadê os trilhos dessa rua?
Era a primeira vez que D. Arcângela voltava a Bacabal desde que partira para onde os filhos em Brasília. Agora no assento cômodo do ônibus cogitava como havia de estar sua cidade natal. Não lhe era pequena a ânsia de rever a terra que a vira nascer, crescer, constituir família e num certo domingo de novembro a vira partir. Não queria sair do seu Mearim, mas, os filhos, não tendo cá oportunidades de trabalho rumaram a um centro mais evoluído, levando a mãe anos depois. Agora com o filho que ficara, D. Arcângela vislumbrava a paisagem andante. Pelo vidro da janela trespassava-lhe uma dolorida ausência do farto babaçual que outrora abarrotava toda a extensão da estrada de rodagem. O rio Bambu fê-la recordar o movimento dos peixeiros no mercado velho. Um gosto de cravim veio-lhe ao paladar lembrando-lhe o troca-troca de bolos e pratos caseiros na semana santa com os vizinhos da Rua do Maxixe e as histórias que ali ouvia e contava nas noites de lua cheia.
Já próximo ao antigo batalhão as nuances urbanas denunciavam que a cidade era chegada. A idosa pôs os óculos para ver melhor a entrada da cidade, enquanto uma chuva de interrogações jorrava sobre o filho. “Que muro grande é esse? E aquela rua? E essa estrada no meio do mato?” “Mãe, o muro é da universidade, a UFMA. Bacabal agora está cheio de faculdades e cursos de todo tipo. Aquela rua é uma avenida que vai dar no Ramal e a estrada é o aeroporto.” “E aqui já tem aeroporto, meu filho? Cadê o avião que não vejo?” “Desde 1990, mãe, mas só é usado pelos políticos de vez em quando e nunca foi escala de vôo.” “Meu filho, esse deve ser o posto da Polícia Rodoviária Federal. Do mesmo jeito, meu Deus... E esta casona?” “É uma fábrica de congelados inaugurada recentemente.” “Vixe, meu filho, que ruas são essas de terra?” “É o Parque Rui Barbosa. Veja, mãe, fizeram mais esse posto de gasolina e um condomínio ali à frente.” “Condomínio em Bacabal?” “Sim, mãe, com a chegada das universidades e com os concursos públicos tem muita gente de fora ou daqui mesmo que prefere morar nos condomínios ou residenciais. Não é lá essas coisas, mas tem muitos de pequeno porte.”
A chegada na Cohab 3 deixou a idosa um pouco decepcionada, pois sentiu falta de um portal de boas-vindas. Na rodoviária mãe e filho foram surpreendidos por uns mendigos vindos da praça e do Caipirão a pedir-lhes “dois real”. “Mãe, isso aí tudo é usuário de drogas. O número de moradores de rua aqui vem crescendo.” D. Arcângela ergue as vistas e reparando na estrutura do terminal de ônibus, estica o beiço e sai com o filho para o posto de táxi.
No dia seguinte, como combinado, ambos saem pelo centro. “Quanta diferença, meu filho! Quantas igrejas! Já contei bem uma dúzia até aqui. Olha são quatro bancos tudo pertinho um do outro.” “veja, mãe a ponte metálica, muito útil para os ribeirinhos da Trizidela. A praça e a Igreja matriz também estão mais bonitas.” “Meu Deus, o Armarinho Rianil ainda existe! Com as mesmas portas! Ainda restam alguns galpões de usinas. Mas, meu filho, cadê a casinha do Coronel Lourenço que ficava ali no Centro paroquial? A figueira brava em frente à prefeitura? A Casa do Fumo? Cadê a praça do Bolo? E após transporem toda a Teixeira de Freitas: Cadê, meu filho, os trilhos dessa rua? “Vamos, mãe, há muita coisa ainda que não tem mais.” E seguiram entre o presente e o passado, entre a saudade e a esperança dessa cidade já grandinha. 

ELENCO TEATRAL

ELENCO TEATRAL
Homenagem ao amigo Malaka no DF

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

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Uma cena que ensina em "Viver é adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia

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