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ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME

ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME
ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME "O caminho proibido" é a nova onda que atores bacabalenses estão vivenciando desde fevereiro. O elenco, formado em sua maioria por integrantes do grupo Faces da Arte, de onde surgiu a idéia, conta também com a participação de atores de outros grupos como Cia Curupira e Facetários. Dirigido por Rogê Francê, o filme traz em seu roteiro a trama de um relacionamento mal resolvido entre Kátia (Laiza Hawitt) e Fernando (Costa Filho), que, no trajeto de uma reconquista, vão se deparar com um "caminho proibido". Ali acontecerão cenas de ação, suspense e mistério e morte entre o casal e dois psicopatas interpretados por José Wilker (Cia Curupira) e Pablo Evangelista (Grupo Facetários). "Algumas cenas já foram gravadas. Mas há ainda muita coisa há ser feita, pois um filme, por simples que seja, requer longas horas de trabalho", diz o roteirista e diretor Rogê Francê. Segundo o elenco, os recursos de produção serão um segredo para o público, que certamente vai se encantar com o resultado. Costa Filho, que já protagonizou "A milagreira", filme ainda não concluído, dirigido por Sônia Maria e Joabe Ricardo, se mostra otimista com mais uma experiência na área cinematográfica. "É gratificante participar de mais um filme. Não é nem um Titanic ou trilogia de Harry Potter, mas nas pequenas ações também pode se deixar grandes lições", conclui o ator. Confira neste blog fotos e vídeos do "'making of" desta produção cinematográfico-bacabalense. NA FOTO alguns do elenco: Costa Filho e José Wilker (agachados), Laiza e Rogê (no meio abraçados)

domingo, 3 de março de 2013

CRÔNICA EM FOCO


Costa Filho: cronista, poeta, escritor e professor

MEU AMIGO VIRTUALISSON

Edgar Moreno*
*Pseudônimo de João Batista da COSTA FILHO,
membro da Academia Bacabalebnse de Letras, cadeira nº 2
Em frente ao Vanguard funcionou por algum tempo a sede do antigo INPS.  Hoje jaz ali um barracão da SEMUC (Secretaria Municipal de Cultura), onde artistas quase anônimos como Ejoão Martins, Urquiza e Gleydson preparam a decoração das festividades municipais. Pouca gente sabe, mas são esses generosos e criativos artífices da cultura local os responsáveis pela beleza decorativa que abrilhanta os carnavais, as festas juninas, natalinas, cívicas e até políticas dessa ingrata cidade. São eles quem atravessa madrugadas para preparar o “bolo” festivo, do qual não comprazem em saboreá-lo. A festa é do povo; eles são artistas e servidores públicos.
Prédio da Associação Comercial e antiga  agência do INPS.
Entre um e outro o antigo Beco da Bosta.
Em outros tempos ao lado desse casarão tinha o Beco da Bosta, que, odorento, se estendia até a Praça Catulo da Paixão Cearense. Isso me lembra que em criança, passei por ali com meu pai para “cortar volta”. Lembra-me também a poesia de Iraide Martins em seu trocadilho irônico “o beco da bosta, a bosta do beco”.
É por ali perto que passeia Astrogildo. Dobra a XV de Novembro, para por um instante para lembrar a (figueira?) que encimava seus frondosos galhos para a Prefeitura. E não adiantaram os protestos artísticos da época. Ela foi ao chão.
É, parece que artista não tem mesmo vez por aqui, mas então o meio ambiente também já era desrespeitado. Que o diga a casa Vila Maria que testemunhou o assassinato da nossa árvore decenária. A Vila, porém, felizmente, ainda resiste ao tempo para comprovar que também já não existe o prédio-esquina da antiga Secretaria de Finanças. Por que não construí-la em vez do aluguel?
Um grupo de estudantes passa galhofeiro. Astrogildo olha os modos de uma juventude tão diferente do seu tempo. A galera fotografa com digital de 12 MP e filma com celulares touch Wi-fi, bem diferentes da Canon de outrora. O gesto é inevitável: “’Xô ver! Mostra aqui.” Todo mundo quer ver como ficou na foto. Uns não gostam de sua pose, de sua espinha, mas outro rebate que para o foto shop toda feiura tem jeito. E a câmera corre de mão em mão. Toca um celular. “Oi, eu tô aqui perto da Biasa.” Astrogildo questiona consigo: Quem perguntou onde a mocinha estava? Cadê a Biasa, que ele não via?  Nesse mundo virtual mentir e fazer bobagem é tão comum! Sem contar o que fazem com a Língua Portuguesa: vc ñ ker q eu add tbm? kkk e tantas outras simplificações.  Melhor é deixá-los com suas mazelas e tecnologias.
Astrogildo vai-se beirando a Praça Chagas Araújo, passa pela Catulo, dobra a pracinha da Conceição e vai parar na Santa Terezinha. No contorno da Capoeira Zâmbi uma breve imagem lhe vem à cabeça. Vira-se, mas qual! Não mais consegue ver a casinha da fazenda do Coronel Lourenço da Silva. Era um dos pontos mais bem conservados de nossa a história. Um dia, simplesmente foi demolida e em seu lugar a Paróquia ergueu um sobrado.
Sem o beco, sem a árvore, a Casa de Finanças e a fazendinha de taipa, resta ao homem voltar ao seu rebento. Um toque ressoa, porém. Astrogildo retira do bolso seu moderno celular, põe os óculos e confirma baixinho: “É meu amigo Virtualisson”.  E pondo o fone de ouvido: “Oi, eu tô aqui na... na...”

ELENCO TEATRAL

ELENCO TEATRAL
Homenagem ao amigo Malaka no DF

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Uma cena que ensina em "Viver é adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia

Uma cena que ensina em "Viver é  adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia