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ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME

ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME
ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME "O caminho proibido" é a nova onda que atores bacabalenses estão vivenciando desde fevereiro. O elenco, formado em sua maioria por integrantes do grupo Faces da Arte, de onde surgiu a idéia, conta também com a participação de atores de outros grupos como Cia Curupira e Facetários. Dirigido por Rogê Francê, o filme traz em seu roteiro a trama de um relacionamento mal resolvido entre Kátia (Laiza Hawitt) e Fernando (Costa Filho), que, no trajeto de uma reconquista, vão se deparar com um "caminho proibido". Ali acontecerão cenas de ação, suspense e mistério e morte entre o casal e dois psicopatas interpretados por José Wilker (Cia Curupira) e Pablo Evangelista (Grupo Facetários). "Algumas cenas já foram gravadas. Mas há ainda muita coisa há ser feita, pois um filme, por simples que seja, requer longas horas de trabalho", diz o roteirista e diretor Rogê Francê. Segundo o elenco, os recursos de produção serão um segredo para o público, que certamente vai se encantar com o resultado. Costa Filho, que já protagonizou "A milagreira", filme ainda não concluído, dirigido por Sônia Maria e Joabe Ricardo, se mostra otimista com mais uma experiência na área cinematográfica. "É gratificante participar de mais um filme. Não é nem um Titanic ou trilogia de Harry Potter, mas nas pequenas ações também pode se deixar grandes lições", conclui o ator. Confira neste blog fotos e vídeos do "'making of" desta produção cinematográfico-bacabalense. NA FOTO alguns do elenco: Costa Filho e José Wilker (agachados), Laiza e Rogê (no meio abraçados)

domingo, 23 de abril de 2017

6º G.E.A. KALUNÃ CELEBRA OS 100 ANOS DE ESCOTISMO NO MARANHÃO



Banner dos 100 Anos do escotismo no Maranhão - Versão Kaluanã
Como parte da “Semana Comemorativa dos 100 anos do Escotismo no Maranhão”, o 6º Grupo Escoteiro Kaluanã, sob orientação da Regional do Maranhão, estará desenvolvendo várias atividades na semana de 22 a 29 de abril em diversos logradouros e ambientes da cidade como ruas, praças, escolas, igrejas, câmara municipal e até no trabalho. As tarefas, apoiadas nos valores e técnicas escoteiras, objetivam a socialização externa do escotismo junto a outros jovens e população em geral, e a consequente divulgação da ideologia de Baden Powell nos 100 anos do escotismo na Terra de Gonçalves Dias.
Logomarca do 6º G. E.

Como se sabe, o escotismo atua na educação não formal e preconiza valores, cidadania, ética, noções de sobrevivência, formação de caráter, preservação do meio ambiente e valorização da família e dos amigos. Fundado pelo Lord Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, na Inglaterra, é um movimento mundial, educacional, voluntariado, apartidário, sem fins lucrativos e tem como proposta o desenvolvimento do jovem por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e na Lei Escoteira, e, através da prática do trabalho em equipe e da vida ao ar livre, fazer com que o jovem assuma seu próprio crescimento e torne-se um exemplo de fraternidade, lealdade, altruísmo, responsabilidade, respeito e disciplina.
Ação Escoteira com os G.E.s Kaluanã e santos Dumont - Centro de Bacabal

Baseados nesses princípios é que os grupos escoteiros de Bacabal se irmanam com outros grupos do Estado e com a Regional/MA para juntos proporcionarem a alegria, o protagonismo juvenil e a confraternização em atividades lúdicas e valorosas para a vida, levando esta mensagem a outras pessoas, fortalecendo assim a nobre ideologia do escotismo.



UM BREVE MERGULHO NA HISTÓRIA DO ESCOTISMO

Desde sua fundação em 1907 por Baden Powell, tenente-general inglês, o movimento escoteiro tem se expandido a praticamente todos os países, alcançando cerca 40 milhões de adeptos no mundo. No Brasil o movimento aportou em 1910 através de marinheiros brasileiros que, estando na Inglaterra a serviço do Brasil, se impressionaram com o recente movimento, implantando entre nós o Centro de Boys Scouts do Brasil, em 14 de junho de 1910.  Ainda em dezembro de 1909, o Tenente da Marinha de Guerra Eduardo Henrique Weaver, havia publicado um longo artigo na revista “Ilustração Brasileira” intitulado “Scouts a Arte de Scrutar”, o primeiro texto brasileiro sobre o assunto, enquanto na Inglaterra, o Suboficial Amélio Azevedo Marques já matriculara seu filho Aurélio Azevedo Marques em um Grupo de Boys Scouts, sendo Aurélio considerado o primeiro escoteiro brasileiro.  

  
ESCOTISMO NA TERRA DAS PALMEIRAS

Visita da Regional no processo de  fundação do Kaluanã.
 Em 1917, o movimento chega no Maranhão, figurando como maior incentivador o jornalista, poeta, inspetor de ensino e fundador da Academia Brasileira de Letras Olavo Bilac. Contando com o apoio de intelectuais como poetas, diretores de escolas, professores, políticos e personalidades da sociedade maranhense, entre estes o Comandante Meireles, o escritor , médico e jornalista  Raimundo Clarindo Santiago e o professor Antônio Lopes da Cunha, fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, foi constituída uma comissão com o objetivo de fundar a Associação Maranhense de Escoteiros (AME) e, no dia 20 de maio de 1917, aconteceu a primeira reunião, na sede do Fabril Atletic Club.

ESCOTISMO NA TERRA DAS BACABAS 

Escoteiro bacabalense - Melquisedeque Morais social (1986)
As origens do escotismo em Bacabal remotam do surgimento do Grupo Escoteiro do Ar Santos Dumont, por volta de 1964/65, constando menções ao 15º G. E. São Bernardo, fundado em 20 de agosto de 1965. Possivelmente este grupo seria o mesmo Santos Dumont, que ressurgiria formalmente na década de 1980, agremiando um verdadeiro batalhão de escoteiros na cidade. 


Reunião com a comunidade sobre a fundação do 6º G. E.

Entre os nomes da época, o músico Tchacachá (Josimar Miguel Arcanjo de Oliveira), escoteiro na época cita o Frei Hemberto [sic], como incentivador e criador do grupo, cujas reuniões se davam numa casa da Rua Magalhães de Almeida, próximo à Igreja São Francisco, constando ainda dessa época Getúlio Rios Cabral (monitor da Patrulha Pavão), José Ribamar Silva e Airton Lima (Pérola Peças); e da Patrulha Gaivota, José de Ribamar Vidal (monitor), Iran Vidal e Temístocles Clécio. Constam ainda escotistas e escoteiros como o aconselhador Chefe Antônio Pio, o Sr. Hélio Santos, o Sr. Trance, Osimar Oliveira e as bandeirantes Branca e Ana Joaquina. Mais tarde surge outra geração escoteira formada por Carlos Augusto Mendonça (chefe), Lucio Rodrigues Souza (militar), Marysvaldo Lima Bezerra, a apoiadora Dra. Elza Freitas, Eriosmar Vitalino, Paulo Alves, Melquisedeque  Morais,  Claudenice  Bezerra, Salatiel  Trindade Sobral, Antônio Oliveira Brito (Júnior Brasil) Antônio Moisés da Silva, Francisco Vitalino Filho, Luciene Matos, entre outros nomes, hoje quase todos engajados em grupos.
Nessa época, o escotismo bacabalense vivenciou um dos períodos mais férteis. Todavia, com o tempo e as circunstâncias, o movimento amornou, ressurgindo anos depois.

SURGE O "GRANDE GUERREIRO"

Augusto Mendonça e Paulo Alves - Eleitos Diretor e Vice
Assim, é que em 2013, um grupo de escotistas egressos do G. E. A. Santos Dumont, se reúnem e acham por bem abrir um segundo grupo ativo na cidade, e o fato se dá no Dia Mundial do Escoteiro, em 23 de abril daquele ano, com a fundação do 6º G.E.A. Kaluanã, processo acompanhado pelo representante da Regional/MA e da UEB, o bacabalense Chefe Antônio Pio. O primeiro Diretor-Presidente do grupo, foi o Chefe Carlos Augusto Mendonça, o segundo, o chefe Paulo Alves Pereira Araújo, e em sessão na residência do Chefe Costa Filho, foi conduzido ao cargo para o biênio 2017/2018, em sessão na residência do chefe Costa. Com o novo grupo, se reacende a chama escoteira local e o escotismo ganha novos contornos, entre nós, criando oportunidades à entrada de adeptos mais do lado Sul-Oeste da cidade.
Escoteiros na frente da sede do G.E. Kaluanã no aniversário de 3 anos
Atualmente o 6º G.E.A. Kaluanã conta com um contingente de 52 associados, funcionado com os Ramos Lobinho, Escoteiro, Sênior e Pioneiro. A atual Diretoria (2017/2018) compõe-se pelo Diretor-Presidente Paulo Alves Pereira de Araújo, Diretor-Administrativo João Batista da Costa Filho, Diretor Financeiro Eriosmar de Vasconcelos Vitalino e Diretor de Métodos Educativos: Melquisedeque da Silva Morais, com Conselho Fiscal formado pelos chefes Carlos Augusto Mendonça, Antônio Oliveira Brito (Júnior Brasil) e Luciene Silva Matos.
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Por: João Batista da Costa Filho   -   Fontes: escoteiros do Maranhão, grupos-escoteiros.webnode.com/ma/, Wikipédia, Membros do Kaluanã, Marysvaldo Bezerra, Mestre Tchacatchá

quinta-feira, 20 de abril de 2017

SAGA "NINJAS URBANOS" CHEGA EM SUA SEGUNDA FASE


Depois de ter criado o roteiro baseado nos animes japoneses como Dragon Ball, Narutos, entre outros, a turma da Shinobi Produções deu início às gravações de mais um filme bacabalense da série NINJAS URBANOS.
Com um roteiro atípico, a galera conta a história de três amigos que foram escolhidos para se tornar ninjas. O primeiro dos três episódios, já foi gravado, editado, e, inclusive, lançado no dia 27 de novembro de 2016. Quem compareceu à sessão, pôde acompanhar na telona, aventura, comédia e ação para todos os gostos.
Em 2017, os jovens produtores começarão a gravar a continuação da saga ninja, com o episódio "Ninjas Urbanos 2 e o clã dos nukenins".
"O filme ainda não tem data de lançamento prevista, pois as gravações ainda irão começar, mas tudo indica que o segundo será tão bom quanto o primeiro", afirma o diretor Mathias Filho.
Estão no projeto a Shinob Produções e o GAFA - Grupo Artístico Faces da Arte, ambos com experiências em cinema amador. "É mais uma produção do cinema bacabalense, desta feita com uma temática bem diferente das produzidas até então, mas que já tem seus fãs à espera de cada episódio", arremata Costa Filho, que integra o elenco, juntamente com Jorge Galeno, João Vitor, Mathias Shinobi, entre outros atores locais.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

CRÔNICA EM FOCO: BACABAL DE OUTRORA (Edgar Moreno)




A comentada Bacabal já ditava fama pelas freguesias de perto e de longe, seduzindo gente das mais diversos confins, sobretudo do Ceará, Piauí e da Paraíba. Eram famílias inteiras de retirantes, fugidas da seca, que para cá vinham atraídas pelas terras férteis e aconchegantes do Vale do Mearim. Aqui eram recebidas, iam ficando e fazendo vida.
Vão tombém pro Bacabal do Mearim? O povo diz que lá é terra muito boa de fazer vida. – comentava um chefe de família com outro ao se toparem na lamacenta estrada da Caxuxa.
Estivadores de usinas de beneficiamento de arroz

No outro dia à tardinha, o relato de Pai Honório sobre as origens da cidade, continuaria entre a ficção e a realidade.  Ocorre que Alicinha veio correndo pela areia quente do rumo do Cais da XV de Novembro, adentrou a humilde casa de palhas na Rua da Salvação, onde morava com sua família, e foi anunciando mais uma novidade bem prosaica da época:
Pai, chegou mais gente. Eles tão arranchados lá perto da Rua do Quebra Coco, dizia a menina toda ofegante e feliz a roer um caroço de coco babaçu.
O pai ri e abraça a filha e, retomando a tinta e o papel sobre a mesinha de pau d’arco, volta às suas reminiscências e vai conseguindo descrever o que para ele seria um raro tesouro para as novas gerações:
O Mearim, como uma gigantesca serpente mexia-se em suas águas fartas, engrossando os cardumes de branquinhas, curimatás, traíras e mandis, os quais, como que brincantes e felizes, ficavam a saltitar e a nadar pelo leito escuro e fundo do nosso perene rio.  Em maio, com o baixar das águas, os vazanteiros tomariam posse do limo deixado pela enchente para plantarem cereais e hortaliças.
Mistos comerciais à beira do rio Mearim em Bacabal
 Enquanto isso no cais da XV, as embarcações atracavam e seguiam rota de vez em quando à capital São Luiz, a Arari ou então aceleravam seus motores a subir para Ipixuna e Pedreiras. Gente grande e miúda, porcos, galinhas, comestivas, retirantes e os próprios barqueiros lotavam as lanchas, vapores e canoas, que ficavam a apontar e a sumir por entre as bacabeiras e as árvores ribeirinhas que guarneciam o pontão da Bacabal de outrora. Toda a beira do rio se estendia inquieta, desde o pontão flutuante, subindo as águas para o sul até o “Porto do Por Enquanto”, estirão de terra onde pescadores, passageiros, arrumadores e fidalgos do comércio e da indústria local davam ao logradouro um ar de intensa circulação de gente, que ia e vinha com empórios diversos a transportar. Na Rua do Trilho desciam ziguezagueando em seus rangidos longitudinais os vagões lotados de fardos bem feitos de algodão da melhor qualidade, beneficiados que eram pela Usina Contonière, adquirida depois pela Chames Aboud, situada no Ramal, onde futuramente funcionaria a Antarctica e a Itapemirim.
O velho homem, tomando um fôlego em seu texto, foi ao pote molhar a goela e continuou em sua simpática e capciosa missão:
Os antigos e enormes galpões industriais, as fachadas comerciais e residenciais de grossas paredes e rodapés em relevo, dispersos desde a ponte de concreto de 1957 até o fim do Ramal, se ainda são, hoje, testemunhas de um ciclo econômico marcante, cogito em deixar isto escrito a que tais cenas ao serem abandonadas pela memória, ou se perderem nas pândegas, bares e conversas fiadas, fiquem gravadas nestas folhas, ainda que anônimas nesta gaveta fria...
Acorde, pai, o homem quer falar com o senhor, disse Alicinha mostrando um senhor bem trajado.

ELENCO TEATRAL

ELENCO TEATRAL
Homenagem ao amigo Malaka no DF

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Uma cena que ensina em "Viver é adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia

Uma cena que ensina em "Viver é  adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia