O final da década de 1980 foi um período fértil para a dramaturgia local. É o que podemos chamar de "tempos áureos do teatro bacabalense", quando havia uma boa safra de atores locais em atividade, que levavam ao palco do CONASA e de cidades circunvizinhas grandes produções que se confundiam com o profissional. Eram jovens adolescentes, provenientes da Igreja e das escolas, mas que sabiam o que queriam dizer através das artes. Nomes como Liduína Tavares (Francys Lídia), Massoé Carvalho, Eliene Lopes (Helly), Zezinho Casanova, Natinho Brito, João Santos, entre outros, são, por assim dizer, atores precursores da atuação teatral em nosso meio. O fato, porém, vai bem mais além, tanto em textos como em figurino e atuação social. Grandes produções provenientes de fora chegaram a se apresentar no auditório mais conhecido de Bacabal, o CONASA, como foi o caso da peça "O auto da barca do Inferno", adaptação da obra do dramaturgo português Gil Vicente, assistida por esse redator. Cabe, todavia, lembrar que o apoio do poder público municipal, da então prefeita Raimunda Loyola, foi de grande valia para esse aplaudível fato entre nós.
Daí para cá o teatro perdeu muito do seu brilho e espaço. Todavia não morreu. Hoje está um tanto anônimo e menos atuante, mas existe.
Daí para cá o teatro perdeu muito do seu brilho e espaço. Todavia não morreu. Hoje está um tanto anônimo e menos atuante, mas existe.
Cena sobre o autismo com Clemilson Cruz, Laiza Hawitt, Rogê Francê e a atriz mirim Hillary |
Novos atores e atrizes surgiram nos palcos anônimos desta terra. Falta-nos, todavia, um anfiteatro, ou pelo menos um espaço que dignifique nossos talentos. Esse, na verdade, é um grito que perdura há tempos, mas que não tem sido ouvido pelos governates. Talvez a arte , a cultura e o povo não represente muito frente a outras "prioridades". Todavia, é bom que se diga: a maor riqueza que de um povo pode emanar é sua cultura. É um patrimônio coletivo que deve ser valorizado, incentivado e zelado.
Em 1996 uma grande produção denominada UM CERTO GALILEU e dirigida por Dalva Santos, a Dalva do Teatro, atriz que, a duras penas, tem se dedicada ao crescimento do teatro em nossa cidade. O espetáculo foi apoiado em produção e figurino pelo poder público municipal nas pessoas da Secretária de Cultura Graça Chaves e Emanoel de Jesus. O elenco da peça reunia cerca de 45 pessoas, entre atores, produtores, figurantes e contrarregras.
Justo é lembrar e reconhecer o belíssimo trabalho de produção de cenário e figurino liderado pelo artista plásitico Ejoão Martins (Johnny Rock Blus), auxiliado pelo artesão Urquiza, o folcloista e percussionista Gleydson, que compunham a Secretaria de Cultura, e a costureira (não me recordo o nome) e outras tantas pessoas que sae engajaram direta ou indiretamente.
Na visão deste redator terá sido a peça teatral mais cara e melhor produzida nos últimos dez anos, graças, a verbas destinadas pelo Ministério da Cultura para esse fim.
Em 1996 uma grande produção denominada UM CERTO GALILEU e dirigida por Dalva Santos, a Dalva do Teatro, atriz que, a duras penas, tem se dedicada ao crescimento do teatro em nossa cidade. O espetáculo foi apoiado em produção e figurino pelo poder público municipal nas pessoas da Secretária de Cultura Graça Chaves e Emanoel de Jesus. O elenco da peça reunia cerca de 45 pessoas, entre atores, produtores, figurantes e contrarregras.
Justo é lembrar e reconhecer o belíssimo trabalho de produção de cenário e figurino liderado pelo artista plásitico Ejoão Martins (Johnny Rock Blus), auxiliado pelo artesão Urquiza, o folcloista e percussionista Gleydson, que compunham a Secretaria de Cultura, e a costureira (não me recordo o nome) e outras tantas pessoas que sae engajaram direta ou indiretamente.
Na visão deste redator terá sido a peça teatral mais cara e melhor produzida nos últimos dez anos, graças, a verbas destinadas pelo Ministério da Cultura para esse fim.
Dalva Santos com atores locais em oficina de máscaras na ACZ, fev/2011 |
Peça bacabalense no teatro Alcione Nazaré, S. Luís, maio/2010 |
Está em cartaz desde 2009, e disponível a contratos de apresentações às escolas, universidades e entidades sociais em geral, a peça VIVER É ADAPTAR-SE, uma comédia educativa sobre o trato com as pessoas com deficiência, texto de Zezinho Casanova e sua esposa Lúcia Correia. Outro texto do mesmo autor já está sendo ensaiado, mas ainda não há data para estreia.
Para saber mais sobre o teatro bacabalense clique aqui AQUI > http://arteatrodalva.blogspot.com
4 comentários:
Olá me chamo Milena!gostaria de saber se em bacabal tem oficina de teatro? Por favor entrar em contato assim que puder. milligomes001@gmail.com esse é meu Gmail
Olá me chamo Milena!gostaria de saber se tem uma oficina de teatro em bacabal. Entra em contato pelo meu Gmail milligomes001@gmail.com ou (98)98426-2498 Whatsapp.
Olá, Milena, grato pela leitura da matéria. Respondendo sua pergunta, em Bacabal teatro já foi forte há alguns anos atrás. é por tempo. tempos, há apresentações, outros tempos nada. Já presenciei por décadas. Nesses tempos está parado, sem grupos e oficinas. O nosso teatro é mais presente por ocasi8ão da Paixão de Cristo ou Natal, proporcionado pr4elas igrejas. Boa sorte.
BLOG DO COSTA FILHO: Olá, Milena, grato pela leitura da matéria. Respondendo sua pergunta, em Bacabal teatro já foi forte há alguns anos atrás. É por tempo. Tempos, há apresentações, outros tempos nada. Já presenciei por décadas. Nesses tempos está parado, sem grupos e oficinas. O nosso teatro é mais presente por ocasião da Paixão de Cristo ou Natal, proporcionado pelas igrejas. Boa sorte.
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