Na noite de 16/09, sexta-feira, o auditório do Cefram/CONASA foi palco de um evento inédito na cidade: o lançamento do filme “O caminho proibido” um trabalho cinematográfico de cunho amador, gravado e editado em Bacabal, com atores da cidade. Antes da sessão de estréia artistas locais mostraram ao público a dança de rua e o hip-hop, numa parceria de valorização e reconhecimento às manifestações artísticas bacabalenses. O longa-metragem é uma realização do grupo Faces da Arte, e teve a direção do jovem Rogê Francê. No elenco central Costa Filho, Laiza Hawitt e José Wilker e os figurantes Jhanete Cléa, Ramiro Feitosa, Socorro Alves, Raimundo Matos, Hillary Francê, Raylla, Francê e Rogê Francê, que também foi celularman e figura como autor-intérprete da música principal da trilha sonora.
O detalhe curioso é o fato de o filme ter sido gravado por celular. “Cerca de 70% das cenas foram feitas por aparelho celular de 2.0 MP e algumas com uma minicâmera”, disse o diretor em sua fala inicial de estréia. “A edição de cenas e efeitos sonoros ficaram a cargo de Marcos Silva, um produtor de vídeo da cidade. Mas tivemos outros patrocinadores, que acreditaram em nosso trabalho e por isso agradecemos”, completa Rogê.
Parcial do elenco: Rogê Francê (Diretor), José Wilker, Ramiro Feitosa, Costa Filho e Layza Hawitt |
Ator Costa Filho com o banner do filme |
O texto-roteiro mostra um caso amoroso e arriscado vivido por Kátia (Layza Hawitt) e Fernando (Costa Filho) que pode ser encontrado em meio à sociedade contemporânea, regida que está pelo medo e pela insegurança no convívio fácil com viciados em drogas. A trama envolve a um só tempo romance, ação e suspense. Para os atores uma das mensagens que as cenas do filme podem deixar é um alerta para que os jovens ou pessoas que venham a assisti-lo nunca adentrem pelo caminho proibido, que são as drogas, o roubo, a violência e toda sorte de conseqüências que isso pode acarretar, mas trilhem sempre pelo caminho do bem e da não-violência.
Este trabalho, que já foi aprovado pelo público bacabalense, parece já está dando alguns resultados previstos no projeto. Grupos de jovens já se mobilizam no sentido de também gravarem trabalhos semelhantes. “Isso é positivo, além de provar que Bacabal está cheio de artistas e jovens talentosos em busca de uma oportunidade”, diz José Wilker.
“Que as manifestações artísticas possam ser apoiadas pelos governos e pela sociedade, pois elas podem ser o antídoto da criminalidade, que a cada dia aumenta entre nós’, conclui Costa Filho.