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ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME

ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME
ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME "O caminho proibido" é a nova onda que atores bacabalenses estão vivenciando desde fevereiro. O elenco, formado em sua maioria por integrantes do grupo Faces da Arte, de onde surgiu a idéia, conta também com a participação de atores de outros grupos como Cia Curupira e Facetários. Dirigido por Rogê Francê, o filme traz em seu roteiro a trama de um relacionamento mal resolvido entre Kátia (Laiza Hawitt) e Fernando (Costa Filho), que, no trajeto de uma reconquista, vão se deparar com um "caminho proibido". Ali acontecerão cenas de ação, suspense e mistério e morte entre o casal e dois psicopatas interpretados por José Wilker (Cia Curupira) e Pablo Evangelista (Grupo Facetários). "Algumas cenas já foram gravadas. Mas há ainda muita coisa há ser feita, pois um filme, por simples que seja, requer longas horas de trabalho", diz o roteirista e diretor Rogê Francê. Segundo o elenco, os recursos de produção serão um segredo para o público, que certamente vai se encantar com o resultado. Costa Filho, que já protagonizou "A milagreira", filme ainda não concluído, dirigido por Sônia Maria e Joabe Ricardo, se mostra otimista com mais uma experiência na área cinematográfica. "É gratificante participar de mais um filme. Não é nem um Titanic ou trilogia de Harry Potter, mas nas pequenas ações também pode se deixar grandes lições", conclui o ator. Confira neste blog fotos e vídeos do "'making of" desta produção cinematográfico-bacabalense. NA FOTO alguns do elenco: Costa Filho e José Wilker (agachados), Laiza e Rogê (no meio abraçados)

segunda-feira, 13 de abril de 2020

A LINDA HISTÓRIA DE LINDA (Costa Filho)

Arte: @livemais
Caro, leitor,

Hoje faço a estreia da coluna "Janela Literária" que agora te apresento. Através dela poderás degustar semanalmente e por este canal as mais diversas nuances sobre nossa cidade e sua gente, sobre qualquer lugar, qualquer assunto ou qualquer pessoa. Pode ser até sobre tu próprio, já que escritor, leitor e o mundo têm tudo a ver um com o outro, são partícipes do mesmo "modus vivendi", em suas próprias diferenças. Juntos podem aprender e ensinar, chorar e sorrir, conversar, opinar, lutar, persistir, vencer e até mesmo tirar onda de sua própria derrota, sabendo que, ainda assim, ela não lhes foi vã...

Já deu para o leitor perceber que o conteúdo da coluna não se trata de notícias nuas e cruas impostas pela técnica jornalística ou manchete da hora. São fatos e feitos, que podem ser reais, verossímeis ou meramente fictícios, porém regados pela literalidade, com um gostinho reflexivo de conversa de escritor, de drama social, grito de protesto, análise humana ou um pedaço da vida liricamente poético. E no fim é que havemos de aprender com isso. Sim, pois a literatura tem muito a nos ensinar e todos nós, muito a aprender. E nessa função, a leitura pode nos ajudar muito bem, como uma amiga e aliada, sem as amarras de se ler por obrigação, mas sim por prazer. Para o escritor, há muito o que escrever, e para o leitor, há muito o que ler, e refletir, e ganhar. É certo que nem sempre estamos predispostos a encarar um livro ou um singelo texto como este. Contudo, para quem faz da leitura sua companhia diária terá sempre um tempo para alimentar seu bom vício, um sorriso aberto e um abraço a essa boa amiga que ensina, enriquece e realiza como um hobby, sem jamais se arrepender. Ao contrário disso, quem lê leva consigo uma nobre missão que transforma e contribui na sua história e na história de outrem.

Tudo isso me faz lembrar Linda, a catadora de livros de Parnamirim - RN. É ela que dá todo o sentido ao título deste texto. É um exemplo que cito com louvor e que não poderia deixar de abrilhantar o horizonte dessa “Janela Literária”. Lindiana Silva, 50 anos, é protagonista de uma sofrida história de superação, tendo encontrado nos livros dos lixões de reciclagem seu amor pela leitura e a oportunidade de mudar de vida e transformar outras. Por sua nobre atitude, foi descoberta pela grande mídia no início de 2019. Em maio participou de um programa de tevê, reprisado domingo agora, 05.04.2020. Nesse cenário, Linda teve sua linda história contada e sonhos realizados. Contudo, o maior ganho dessa mulher simples e sem formalidades e nem condição financeira, foi ter ganhado sua própria liberdade e a chance de se reconhecer como gente, e gente inteligente. Depois de superar sofrimentos de infância e familiares, melhorar a autoestima pela leitura, Linda fez de seus filhos exímios leitores integrando com eles um projeto de leitura numa escola onde moram. Apesar da canseira diária, a mãe lê cerca de 50 livros por ano, Maria Clara, sua filha 40, e outra filha, Cristiane, que é deficiente visual, já chegou a ler com a mãe a marca de 102 livros em 2018. O sonho de Linda é se formar em Pedagogia. E quem há de pensar o contrário? Com todas essas lições, professora ela já é. Linda nos deixa a grande lição de que lixo é um “garimpo” e os livros são “diamantes”, derrubando o pensamento de muita gente de que livro é coisa de gente estudada. Não, livro e leitura são boas atitudes de pessoas que buscam conhecimentos e a liberdade e por que não um gostoso hobby?

A emocionante e linda história de Linda me faz lembrar do clássico romance “Dom casmurro” de Machado de Assis, achado no lixo por uma amiga e me dado à leitura e ao meu arquivo. E o resumo da ópera é que acabei lendo o livro umas três vezes, sendo minha referência em leitura e Machado o meu autor preferido. Agora me ponho a cogitar: Não sei por onde anda agora aquele exemplar de capa dura e azul. Se estiver nas mãos de algum leitor, estou feliz por isso. Que o passe para frente. Livro é para ser lido mesmo.

Resta-me agradecer a nossa Linda por nos deixar essa grande lição sobre o ato de ler. Assim é que me dou por satisfeito em concluir minha estreia por aqui. O que poderíamos nós, leitor, querer mais por hoje?
Resta-nos agora escolher um livro. E boa leitura!

ELENCO TEATRAL

ELENCO TEATRAL
Homenagem ao amigo Malaka no DF

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Uma cena que ensina em "Viver é adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia

Uma cena que ensina em "Viver é  adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia