Olá, internauta!

SEJA BEM-VINDO! CURTA O BLOG E DEIXE SEU COMENTÁRIO.

ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME

ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME
ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME "O caminho proibido" é a nova onda que atores bacabalenses estão vivenciando desde fevereiro. O elenco, formado em sua maioria por integrantes do grupo Faces da Arte, de onde surgiu a idéia, conta também com a participação de atores de outros grupos como Cia Curupira e Facetários. Dirigido por Rogê Francê, o filme traz em seu roteiro a trama de um relacionamento mal resolvido entre Kátia (Laiza Hawitt) e Fernando (Costa Filho), que, no trajeto de uma reconquista, vão se deparar com um "caminho proibido". Ali acontecerão cenas de ação, suspense e mistério e morte entre o casal e dois psicopatas interpretados por José Wilker (Cia Curupira) e Pablo Evangelista (Grupo Facetários). "Algumas cenas já foram gravadas. Mas há ainda muita coisa há ser feita, pois um filme, por simples que seja, requer longas horas de trabalho", diz o roteirista e diretor Rogê Francê. Segundo o elenco, os recursos de produção serão um segredo para o público, que certamente vai se encantar com o resultado. Costa Filho, que já protagonizou "A milagreira", filme ainda não concluído, dirigido por Sônia Maria e Joabe Ricardo, se mostra otimista com mais uma experiência na área cinematográfica. "É gratificante participar de mais um filme. Não é nem um Titanic ou trilogia de Harry Potter, mas nas pequenas ações também pode se deixar grandes lições", conclui o ator. Confira neste blog fotos e vídeos do "'making of" desta produção cinematográfico-bacabalense. NA FOTO alguns do elenco: Costa Filho e José Wilker (agachados), Laiza e Rogê (no meio abraçados)

sábado, 4 de maio de 2013

BACABAL DE OUTRORA .......... por Costa Filho*


* membro da Academia Bacabalense de Letras
A comentada Bacabal já ditava fama pelas freguesias de perto e de longe, seduzindo gente das mais diversos confins, sobretudo do Ceará, Piauí e da Paraíba. Eram famílias inteiras de retirantes, fugidas da seca, que para cá vinham atraídas pelas terras férteis e aconchegantes do Vale do Mearim. Aqui eram recebidas, iam ficando e fazendo vida.
− Vão tombém pro Bacabal do Mearim? O povo diz que lá é terra muito boa de fazer vida. – comentava um chefe de família com outro ao se toparem na lamacenta estrada da Caxuxa.
Praça do Mercado Central nos anos 70
No outro dia à tardinha, o relato de Pai Honório sobre as origens da cidade, continuaria entre a ficção e a realidade.  Ocorre que Alicinha veio correndo pela areia quente do rumo do Cais da XV de Novembro, adentrou a humilde casa de palhas na Rua da Salvação, onde morava com sua família, e foi anunciando mais uma novidade bem prosaica da época:
− Pai, chegou mais gente. Eles tão arranchados lá perto da Rua do Quebra Coco, dizia a menina toda ofegante e feliz a roer um caroço de coco babaçu.
O pai ri e abraça a filha e, retomando a tinta e o papel sobre a mesinha de pau d’arco, volta às suas reminiscências e vai conseguindo descrever o que para ele seria um raro tesouro para as novas gerações:
O Mearim, como uma gigantesca serpente mexia-se em suas águas fartas, engrossando os cardumes de branquinhas, curimatás, traíras e mandis, os quais, como que brincantes e felizes, ficavam a saltitar e a nadar pelo leito escuro e fundo do nosso perene rio.  Em maio, com o baixar das águas, os vazanteiros tomariam posse do limo deixado pela enchente para plantarem cereais e hortaliças. Enquanto isso no cais da XV, as embarcações atracavam e seguiam rota de vez em quando à capital São Luiz, a Arari ou então aceleravam seus motores a subir para Ipixuna e Pedreiras. Gente grande e miúda, porcos, galinhas, comestivas, retirantes e os próprios barqueiros lotavam as lanchas, vapores e canoas, que ficavam a apontar e a sumir por entre as bacabeiras e as árvores ribeirinhas que guarneciam o pontão da Bacabal de outrora. Toda a beira do rio se estendia inquieta, desde o pontão flutuante, subindo as águas para o sul até o “Porto do Por Enquanto”, estirão de terra onde pescadores, passageiros, arrumadores e fidalgos do comércio e da indústria local Davam ao logradouro um ar de intensa circulação de gente, que ia e vinha com empórios diversos a transportar. Na Rua do trilho desciam ziguezagueando em seus rangidos longitudinais os vagões lotados de fardos bem feitos de algodão da melhor qualidade, beneficiados que eram pela Usina Contonière, adquirida depois pela Chames Aboud, situada no Ramal, onde futuramente funcionaria a Antarctica e a Itapemirim.
O velho homem, tomando um fôlego em seu texto, foi ao pote molhar a goela e continuou em sua simpática e capciosa missão:
Os antigos e enormes galpões industriais, as fachadas comerciais e residenciais de grossas paredes e rodapés em relevo, dispersos desde a ponte de concreto de 1957 até o fim do Ramal, se ainda são, hoje, testemunhas de um ciclo econômico marcante, cogito em deixar isto escrito a que tais cenas ao serem abandonadas pela memória, ou se perderem nas pândegas, bares e conversas fiadas, fiquem gravadas nestas folhas, ainda que anônimas nesta gaveta fria...
− Acorde, pai, o homem quer falar com o senhor, disse Alicinha mostrando um senhor bem trajado.

ELENCO TEATRAL

ELENCO TEATRAL
Homenagem ao amigo Malaka no DF

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Uma cena que ensina em "Viver é adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia

Uma cena que ensina em "Viver é  adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia