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ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME

ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME
ATORES BACABALENSES GRAVAM FILME "O caminho proibido" é a nova onda que atores bacabalenses estão vivenciando desde fevereiro. O elenco, formado em sua maioria por integrantes do grupo Faces da Arte, de onde surgiu a idéia, conta também com a participação de atores de outros grupos como Cia Curupira e Facetários. Dirigido por Rogê Francê, o filme traz em seu roteiro a trama de um relacionamento mal resolvido entre Kátia (Laiza Hawitt) e Fernando (Costa Filho), que, no trajeto de uma reconquista, vão se deparar com um "caminho proibido". Ali acontecerão cenas de ação, suspense e mistério e morte entre o casal e dois psicopatas interpretados por José Wilker (Cia Curupira) e Pablo Evangelista (Grupo Facetários). "Algumas cenas já foram gravadas. Mas há ainda muita coisa há ser feita, pois um filme, por simples que seja, requer longas horas de trabalho", diz o roteirista e diretor Rogê Francê. Segundo o elenco, os recursos de produção serão um segredo para o público, que certamente vai se encantar com o resultado. Costa Filho, que já protagonizou "A milagreira", filme ainda não concluído, dirigido por Sônia Maria e Joabe Ricardo, se mostra otimista com mais uma experiência na área cinematográfica. "É gratificante participar de mais um filme. Não é nem um Titanic ou trilogia de Harry Potter, mas nas pequenas ações também pode se deixar grandes lições", conclui o ator. Confira neste blog fotos e vídeos do "'making of" desta produção cinematográfico-bacabalense. NA FOTO alguns do elenco: Costa Filho e José Wilker (agachados), Laiza e Rogê (no meio abraçados)

terça-feira, 24 de março de 2020

ACADEMIA BACABALENSE DE LETRAS: 19 ANOS PROSEANDO COM A CIDADE E POETIZANDO A VIDA




Abeelinos em 1ª sessão de posse e diplomação-12.05.2001
2001 >> 2020...
Um breve mergulho em nossa história

Tudo começou no final do ano 2000, quando alguns nomes ligados às Letras locais sentiram a necessidade da existência de uma instituição formal que congregasse esses poetas, escritores e literatos em geral, bem como imortalizasse nomes já consagrados da nossa literatura como o poeta Brasilino Miranda, o padre escritor João Mohana e nomes circunvizinhos como o do pedreirense João do Vale.
A ideia inicial acha apoio e repercussão nos bancos do curso de Letras da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Campus do CESB, através de professores como Edelves Barros e Waltersar Carneiro, mestres por quem já tinham passado alguns acadêmicos de Letras, que mais tarde seriam membros da futura Casa Literária. Assim é que o poeta Zezinho Casanova, estimulado pelas teorias da universidade, ver um momento propício para a Literatura local se firmar como instituição. Para isso, o jovem literato leva a ideia a outros amigos congêneres.
Símbolos da ABL, um projeto de criação por Aline Freitas
Nesse cenário, destacam-se nomes como Costa Filho, já conhecido na cidade, que abraça a causa, tornando-se o “secretário-carteiro”, contribuindo na redação de documentos e entrega deles a poetas ainda não irmanados na causa. Nessa Comissão Pró-ABL, destacam-se, de modo pontual e assíduo, os primos Eduardo e Aline Freitas, que, com seu vasto acervo literário e experiências advindas da leitura, do Direito e de recitais na Capital foram de suma importância na elaboração do Regimento da instituição. Ela, ainda com 17 anos de idade, e não menos informada e habilidosa, se faz até então a primeira e talvez a única imortal de menor idade a adentrar às portas da ABL, graças à sua maturidade, seus múltiplos talentos e sua produção invejável. Seria dela a autoria dos símbolos da instituição. Já Liduína Tavares e Iraide Martins tiveram também relevante papel por suas experiências, quer pelo conhecimento da funcionalidade de grupos e instituições, quer pelo engajamento na área educacional ou artística, dando ao nascente grupo uma credibilidade alicerçada também no seu talento com a palavra-oratória e com a palavra-arte. Ao sábio e paciente Raimundo Sérgio, coube o aconselhamento em sua voz de tom baixo e o valor de suas trovas, muito bem organizadas. 
1ª sede da ABL, R. Rui Barbosa, Centro
Ao generoso Pedrenrique Coe, veio a natural incumbência pela mediação de conflitos, mas sobretudo, a disponibilidade de sua residência para as reuniões. Foi na Rua Rui Barbosa, na mesma casa onde morou seu patrono Almir Garcez Assaí, que funcionaria o primeiro endereço e sede da ABL.
É entre poesia, leis, humor, percalços e contratempos, que, após muito embate e cerca de três meses de discussão em torno do tema, que esses e outros literatos, fundam, em 24 de março de 2001, a Academia Bacabalense de Letras, carimbando assim o surgimento formal da instituição ícone do ramo literário de Bacabal e região do Médio-Mearim. A posse, se dá em 12 de maio, quando 16 membros-fundadores se tornam os primeiros “imortais” das Letras bacabalenses.
Mas chegar a esse ponto nobre e histórico não foi tão simples. As origens de uma ABL, hoje com 19 anos, guardam um período curto de intensa luta, estresse físico, cansaço mental e embates diversos. No caminho de quem procurava se firmar, a instituição iria encontrar pedras e barreiras de ordem institucional, como ausência de quórum e assembleias frustradas; de ordem jurídica, como critérios de filiação, regimentos e até mesmo dúvidas sobre a nomenclatura oficial da instituição; de ordem pessoal, já que nem todos os poetas e escritores locais se dispuseram à luta ou não acreditaram na posposta; e de ordem política, visto que o poder público da época, por não entender os objetivos de uma Academia de Letras, terminou criando um embate velado entre a nascente instituição e governo local. 
"Casa Chagas Araújo", 2ª sede-ABL
Não obstante, a ABL venceu e se tornou, com orgulho, a maior representante de nossa cultura literata com objetivos apartidários de representar o povo e sua história através da prosa, do verso e do teatro, elevando os patronos da instituição e seus membros ao patamar de cátedros imortais, pelo título vitalício de fundador e posse numa das 40 Cadeiras efetivas, ou numa das 15 poltronas para membros não nascidos ou residentes em Bacabal, mas que, sendo poetas ou escritores e morando em qualquer lugar, venham a se filiar.
Apesar de em sua trajetória, a ABL ter caminhado sem a devida visibilidade que a instituição merece, ela sempre esteve viva, está viva e assim continuará, imortal como seus membros. É certo que muitos bacabalenses ainda não têm ou têm pouco conhecimento sobre essa Casa Literária, ainda um tanto anônima e sem sede própria, mas com status "on" permanente daquilo que a define melhor: a criação literária. Assim é que seus membros, além de nunca pararem de produzir, ao longo desses 19 anos, têm participado de modo individual, coletivo, representativo ou institucional de recitais, encontros, fóruns, conselhos, mostras, exposições, lançamentos, sessões públicas e cerimoniais da própria instituição e junto a outras academias e instituições afins.
Relação de membros efetivos e patronos, mar./2020
A ABL já publicou duas coletâneas com amostras da produção de seus membros (2005 e 2015) e uma terceira, a "Coletânea do Centenário" está no prelo da editora e no aguardo de seus membros para ser lançada brevemente.
Relação de membros correspondentes e patronos, mar./2020
Atualmente, em seu quadro de filiados, a ABL conta com 25 membros efetivos e três correspondentes; e, de todos os membros, cinco “in memoriam” e três Cadeiras em vacância.
Já estiveram à frente da instituição, no cargo de presidente: Francisco José da Silva (Zezinho Casanova); João Batista da Costa Filho; Cláudio Henrique Pacheco Cavalcante, bem assessorado por sua vice Aline Freitas Piauilino; e Liduína Francisca Tavares de Sousa Lima, cada um deixando seu legado de esforço e trabalho.
Para se filiar à ABL e preencher uma de suas poltronas, o literato se inscreve por meio de edital, depois do que sua obra será analisada por uma Comissão de Parecer da própria Casa, considerando conteúdo, forma e originalidade literária, ou seja, o não plágio. Alcançando unanimidade nos pareceres, o pleiteante é notificado, marcando-se a sua posse como imortal.



ELENCO TEATRAL

ELENCO TEATRAL
Homenagem ao amigo Malaka no DF

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Amigos da ASDEBAL (Ao amigo Malaka no DF)

Uma cena que ensina em "Viver é adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia

Uma cena que ensina em "Viver é  adaptar-se" peça de Casanova e Lúcia Correia